Que tal uma lua-de-mel no espaço?! Só tem um leve problema; a primeira noite de amor vai apresentar dificuldades de ordem técnica. Manter uma relação sexual em ausência de gravidade é algo que requer uma certa prática! A aproximação dos corpos é dificultada e o casal certamente vai precisar treinar muito.
A questão é tão intrigante e curiosa que Laura S. Woodmansee resolveu escrever um livro sobre o assunto, intitulado 'Sexo no espaço'.
O problema de manter os corpos juntos poderia ser resolvido com uma vestimenta revestida com velcros. O casal ficaria coladinho! (demonstrado na imagem)
Os russos tratam do assunto com mais tranquilidade e naturalidade. O Institute of Biomedical Problems (IBMP), que está ativamente envolvido com questões de saúde dos cosmonautas, começou seu interesse na área sexual quando na década de 60 observaram os cachorros Veterok e Ugolyok. Veterok perdeu o pêlo, a vitalidade e logo morreu, já Ugolyok teve uma melhora em todas as suas atividades, particularmente na parte sexual, mantendo uma libido saudavel durante a sua longa vida.
Apesar de realizar estudos sexuais com mamíferos, os cientistas russos acham que ainda não é necessária uma abordagem deste estilo com humanos. Já que em nenhum caso uma missão teve que ser abortada porque um cosmonauta sentiu falta de relações sexuais. Além disso, argumentam que o foco mental está direcionado para os objetivos da missão e que os desejos podem ser controlados. Quanto ao problema de movimento de cópula, o pesquisador russo Lyubov Serova acha que casais criativos não deverão ter problema, já que as revistas masculinas provam que é possível inventar as mais diversas posições para o ato.
Por volta de 1995 circulou na internet uma mensagem de que a Nasa teria realizado experiências deste tipo no espaço, mas tudo não passou de um boato.
http://www.humornaciencia.com.br/fisica/sexo-espaco.htm
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