Nova forma de insulina que pode ser inalada

sábado, março 27, 2010

Implica menor risco de hipoglicemia e de aumento de peso

Este  novo dispositivo do tamanho de um polegar permite que a insulina seja  inalada
Este novo dispositivo do tamanho de um polegar permite que a insulina seja inalada

Cientistas americanos descreveram uma nova forma de insulina de acção ultra rápida destinada às horas das refeições que é inalada, sendo absorvida pelo organismo através dos pulmões.

Devida à rapidez da absorção, este novo método imita a resposta insulínica prévia normal observada em indivíduos saudáveis, controlando o rápido aumento dos níveis de açúcar no sangue que ocorre em pessoas com diabetes, imediatamente após uma refeição.


De momento, a AFREZZA está a aguardar a aprovação da U.S. Food and Drug Administration (FDA). Contudo, promete ser uma melhor alternativa às actuais injecções na medida em que provoca menor risco de hipoglicemia e implica um menor aumento de peso, comparativamente com outros tratamentos de insulina.

Este novo método de administração de insulina recorre à tecnologia Tecnosfera, que também é aplicável a uma grande variedade de fármacos que actualmente são injectados e que quando tomados por via oral, tal como a insulina, deterioram o estômago.

Outro produto se vale da tecnologia Tecnosfera é o MKC-180. Trata-se de uma formulação com hormonas naturais que controla o apetite e que está sob investigação como uma terapia para a obesidade. “Em estudos não clínicos foi verificada uma notável redução na ingestão de alimentos”, refere Andrea Leone-Bay, da MannKind Corporation, a biofarmacêutica responsável por este novo método e que também está a testá-lo em analgésicos e fármacos para a osteoporose.

"A nossa plataforma tecnológica é baseada em partículas formadas pela auto-montagem de uma pequena molécula"
, explica Leone-Bay, acrescentando que as drogas são inseridas nessas partículas, que depois são secas de forma a tornarem-se num pó. Ao usar este dispositivo, o paciente inala uma pequena quantidade desse pó, que se dissolve imediatamente após a inalação, sendo absorvido pela corrente sanguínea, processo este muito mais rápido do que uma injecção do mesmo medicamento.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/

Bebês têm predisposição para dançar

sexta-feira, março 26, 2010

Um novo estudo realizado com 120 crianças entre os cinco meses e os dois anos revelou que o ser humano nasce com uma predisposição natural para se mover ritmicamente como resposta à música que ouve.


“ A nossa investigação sugere que é a batida, em vez de outras características da música, como a melodia, que produz a resposta em recém-nascidos”, referiu Marcel Zentner, psicólogo da Universidade de York, na Inglaterra, acrescentando que também foi verificado que quanto melhor as crianças eram capazes de sincronizar os seus movimentos com a música, mais sorriam.

Para testar a predisposição dos bebés para a dança, os investigadores reproduziram gravações de música clássica, de batidas rítmicas e de discursos para crianças, tendo filmado os resultados. Recrutaram também bailarinos profissionais para analisar o quão bem os bebés sincronizavam os seus movimentos com a música.

Durante a experiência, os bebés estavam sentados no colo dos pais. Já os adultos receberam instruções para que não se movessem e usaram auscultadores para se ter a certeza de que não conseguiam ouvir a música. Os investigadores verificaram assim que os bebés moviam muito mais os braços, as mãos, as pernas, os pés e a cabeça ao ritmo da música do que quando ouviam os discursos gravados.

Embora esta capacidade de resposta à música pareça não ser nata ao ser humano, os investigadores não têm ainda certezas sobre as razões que levaram à evolução desta predisposição para a dança, pelo que deverão ser realizados novos estudos para apurar esta questão.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/

Console com imagens 3D não precisa de óculos especiais

quinta-feira, março 25, 2010

Nova máquina de jogos lançada em Março


Nintendo 3DS com novos jogos
Nintendo 3DS com novos jogos
O gigante japonês dos jogos de vídeo Nintendo anunciou o lançamento dentro de um ano de uma nova consola com imagens em três dimensões (3D), que não necessita de recurso a óculos especiais.

Esta consola, provisoriamente baptizada como “Nintendo 3DS”, será lançada até Março de 2011. Será “a nova máquina de jogos portátil que sucederá à série Nintendo DS”, da qual foram vendidos 125 milhões de exemplares em todo o Mundo desde 2004, afirmou o grupo japonês num comunicado.

A “Nintendo 3DS” será plenamente compatível com os jogos para a Nintendo DS e Nintendo DSi. O grupo sublinhou que vai revelar mais pormenores durante a feira dos jogos vídeos E3 em Los Angeles, Califórnia, a 15 de Junho.

De acordo com o diário Nikkei, a nova consola será equipada com um ecrã de 4 polegadas (10,2 cm) de diagonal, ligeiramente mais pequeno que o da DSi. A consola terá também um joystick que permite deslocações em três dimensões, e um mecanismo de retrocesso que permitirá ao jogador, por exemplo, sentir fisicamente uma colisão de um personagem, afirmou o jornal.

Avatar  iniciou sucesso do 3D
Avatar iniciou sucesso do 3D
Sucesso de Avatar


Os recentes sucessos de filmes em três dimensões como Avatar levaram os gigantes mundiais da electrónica, como os japoneses da Sony e Panasonic ou os sul-coreanos da Samsung, a acelerar o desenvolvimento de produtos audiovisuais 3D.

A maior parte dos analistas considera contudo que a necessidade de usar óculos especiais constitui um travão ao sucesso dos produtos 3D, o que provocou o desenvolvimento recente de tecnologias que permitem anular este acessório. A informação fez de saltar a acção Nintendo à Bolsa de Tóquio. À semi-sessão de quarta-feira, o título ardia de 9,55 por cento à 30.500 ienes.


Fonte:http://www.cienciahoje.pt/

Scanner de nariz permitirá identificar criminosos

quarta-feira, março 24, 2010

Nova técnica PhotoFace será mais eficiente

PhotoFace para o scanner a 3D
PhotoFace para o scanner a 3D
Cientistas britânicos, da Universidade de Bath, desenvolveram uma nova técnica de identificação mais eficiente para criminosos, do que a leitura da íris ou da impressão digital – o scanner de nariz.

A equipa de investigação, fez um scanner de narizes a três dimensões (3D) e classificaram-nos por extremidade, perfil da ponta e área entre os olhos e identificaram seis tipos: romano, grego, núbio, falcão, arrebitado e dobrado.

Segundo Adrian Evans, líder do estudo, “o nariz é difícil de esconder” e refere que esta parte do rosto humano poderia ser usada para identificação em sistemas de vigilância.

Esta parte do rosto tem sido ignorada pelo campo da biometria, mas o estudo mostra que permite identificar características físicas distintas e precisas entre as pessoas. O rosto é modelado por computador para que o nariz seja analisado em detalhe, através de um sistema chamado PhotoFace para o scanner a 3D, desenvolvido pela Universidade de West of England.

Adrian  Evans e equipa de investigação
Adrian Evans e equipa de investigação
Método não é infalível


Foram identificadas medidas pelas quais os narizes podem ser reconhecidos e por isso, desenvolveram um software baseado nestes parâmetros. Mas “não existem métodos infalíveis”, sublinha ainda Evans, acrescentando que há possibilidade que aparecer alguém “com o nariz partido, usar um falso ou ter feito uma cirurgia plástica, mas para alterar sua identidade a cirurgia deve ser realmente drástica."

A investigação é baseada no estudo de 40 narizes, mas a base de dados foi agora expandida para 160, com objectivo de realizar testes mais detalhados para avaliar se o software pode seleccionar pessoas de um grupo maior e distingui-las de potenciais parentes.



Fonte: http://www.cienciahoje.pt/



Pele pode ser ecrã do futuro

quinta-feira, março 18, 2010

Aparelho electrónico projecta imagens nos braços ou mãos e um biosensor decteta ordens



Na ficção científica abundam os exemplos de aparelhos electrónicos que se conectam ao corpo humano. A Microsoft, em colaboração com investigadores da Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, acaba de lançar um dispositivo capaz de transformar a pele numa tela táctil onde se visualizam as imagens dos dispositivos electrónicos e sobre a qual executam ordens.

A mecânica do Skinput baseia-se em reconhecer os toques aplicados dobre a pele. Segundo os cientistas, quando se toca levemente numa parte do corpo, esta transmite uma pequena vibração ao organismo, como a onda expansiva que se forma quando lançamos uma pedra à água.


Esta vibração emite sinais acústicos de baixa frequência imperceptíveis ao ouvido humano. A equipa desenvolveu um biosensor capaz de localizar este sinal acústico, com 95 por cento de probabilidades de reconhecer as ordens recebidas.

Para que o Skinput funcione é necessário estabelecer que ordens do teclado irão ter as diferentes zonas do corpo. O biosensor reconhecerá de onde procede o sinal e poderá executar a tarefa correspondente.

“Conseguimos um nível sucesso de 95 por cento”, garantiu Chris Harrison, da Carnegie Mellon. Segundo o mesmo investigador, “isto supões uma falha em cada 20 ordens, uma precisão similar à de um iPhone”, o telefone móvel da Apple.

Uma vez que o sinal chega ao biosensor é reenviado para o dispositivo electrónico, graças às redes inalámbricas (em inglês wireless network).

iPhone na palma da mão

Esta tecnologia funciona sobre todo o corpo mas os investigadores centraram as suas aplicações sobre o braço. O dispositivo consiste numa bracelete que pode colocar-se em qualquer altura. Assim, o centro de comando tanto pode estar na palma da mão como no antebraço.

O biosensor pode ir acompanhado de um projector que envia as imagens do dispositivo para a pele, onde o usuário pode ver o menu do aparelho. “Mesmo que pareça uma loucura, na palma da mão podem executar-se todas as tarefas de um iPhone”, explica Harrison.

Contudo, o projector nem sempre é necessário graças à propriocepção, ou seja, a percepção que as pessoas têm do seu próprio corpo e a qualidade pela qual nos movemos no escuro.

Esta característica faz com que “não seja necessário um projector para muitas das aplicações como por exemplo para os reprodutores de áudio”, acrescenta o cientista.

O motivo para desenvolver este tipo de tecnologias tem a ver com “a superfície cada vez mais reduzida dos dispositivos electrónicos”, explicou Harrison. Segundo os investigadores, este feito “reduz a sua funcionalidade e limita a interacção espacial”, no então “a pele aumenta a superfície e é mais acessível”.

O aparelho ainda não está pronto para entrar no mercado, mas Harrison garante que o protótipo da bracelete “é muito barato, já que nos custou 37 euros”.

Segundo o especialista, “o Skinput é uma tecnologia de vanguarda onde se pode ver o futuro da electrónica”.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/