Chineses encontram animal misterioso em floresta

domingo, abril 11, 2010



Você faz alguma ideia de que bicho seja esse? O animal, encontrado em uma floresta da província de Sichuan, na região central da China, não possui pelo, tem um rabo grande parecido com o de um canguru e emite som semelhante a um miado raivoso. Será que se trata de uma nova espécie animal? O bichano já recebeu o apelido de “yeti oriental” (yeti é o famoso “Abominável Homem das Neves”, que seria descendente de um rei macaco que se casou com uma ogra) - apesar de yetis, segundo a lenda, viverem na região do Himalaia e serem maior que um homem (enquanto a criatura não tem nem 1 metro de comprimento).

Cientistas em Beijing estão analisando o DNA do animal e têm esperança de que possa se tratar de uma espécie nova de mamífero. Mas tem gente que duvida. O cientista de Oxford e apresentador de TV George McGavin acha que se trata simplesmente de um animal muito doente. "Você pode ver imediatamente que ele perdeu seu pelo, provavelmente por motivo de doença. Se for realmente uma nova descoberta, eu ficaria muito surpreso”, disse ao site do jornal inglês The Guardian.

McGavin entende do assunto e até já descobriu um mamífero novo na Nova Guiné (um rato gigante, provisoriamente chamado de rato Bosavi woolly). Segundo ele, há poucos animais grandes ainda não catalogados pela ciência. Quem realmente deseja ser o descobridor de uma nova espécie e dar seu nome a ela tem chances, mas deve se concentrar em seres bem menores – microrganismos, de preferência. É esperar para ver.


Fotos: reprodução

Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/superblog/228243_post.shtml

Google Earth permite descoberta de novos fósseis

Tecnologia permitiu descobrir mais de 500 covas em região sul-africana já explorada

2010-04-14


Google permite explorar o globo através de um click
Google permite explorar o globo através de um click
Cientistas da Universidade sul-africana de Witswatersrand descobriram um novo fóssil de hominídeos no Berço da Humanidade da África do Sul.

Para esta descoberta, uma das mais importantes do ponto de vista paleoantropológico, a equipa de investigadores utilizou a tecnologia do Google Earth.

Descobriram-se restos de pelo menos dois esqueletos de hominídeos, conservados em boas condições, que datam de entre 1,78 e 1,95 milhões de anos.


Tudo começou em Março de 2008, quando o Lee Berger, professor da Universidade de Witswatersrand, em Joanesburgo, decidiu usar o Google Earth para localizar várias cavernas e covas de fósseis identificadas por ele e por alguns dos seus colegas durante as últimas décadas.

Além disso, o uso de Google Earth permitiu localizar novos fósseis, identificando o aspecto que apresentavam os depósitos nas imagens recebidas por satélite.

Nova espécie encontrada

No início do projecto havia aproximadamente 130 covas conhecidas na região e 20 depósitos identificados. Com a ajuda do Google Earth e as suas imagens de alta resolução, Berger pôde descobrir quase 500 covas e depósitos desconhecidos até ao momento, inclusive tendo em conta que esta área é uma das mais exploradas em África.

Lee Berger, investigador principal
Lee Berger, investigador principal

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/
Um destes depósitos deu lugar a uma descoberta de uma nova espécie, a Australopithecus sediba, que já caminhava erguida e que compartilhava muitas características físicas com as primeiras espécies do género homo.

A incorporação desta nova espécie no registo de fósseis pode dar resposta a algumas perguntas sobre os nossos antepassados em África.

Robôs do futuro sabem pedir ajuda

sábado, abril 10, 2010

Investigadora portuguesa da Carnegie Mellon
fala dos “co-bots”


Manuela Veloso
Manuela Veloso
Para Manuela Veloso, professora catedrática portuguesa da Universidade norte-americana de Carnegie Mellon, aquilo que define a próxima geração de robôs é a capacidade de decidir quando pedir “uma ajuda se faz favor”.

No seu departamento de ciências computacionais, já há dois destes “co-bots”, ou robôs de companhia, que desempenham tarefas simples, como ir buscar café, chá, água ou papéis e trazê-los de volta, e outras mais complexas, como guiar visitantes, pedindo ajuda a quem passa, conseguindo ultrapassar situações imprevistas, como uma porta fechada.

“Com os algoritmos que temos, os robôs decidem de maneira autónoma que precisam de ajuda e planeiam a quem vão pedir ajuda: aquela pessoa costuma ajudar, aquela não pode ser interrompida, aquela nunca diz as coisas certas, aquela não gosta de robôs”, explica Manuela Veloso.

“Introduzi um paradigma diferente. Agora o robô tem nos seus algoritmos a capacidade de perguntar, pedir ajuda: olhe, se faz favor, abra-me esta porta”
, diz em declarações à agência Lusa a propósito do fórum anual da associação de académicos e investigadores portugueses nos Estados Unidos que se realiza hoje e amanhã.

Em comparação, nalguns dos robôs mais sofisticados do mundo, como os “rovers” que a NASA tem em Marte, a acção é comandada à distância por humanos, não havendo iniciativa da parte da máquina. O desenvolvimento dos “co-bots” está a ser apoiado por uma empresa norte-americana – cujo nome é mantido em segredo - interessada na comercialização, que ainda enfrenta desafios.

“Estamos a fazer isto para que um dia se possa comprar. Mas não é trivial. Esta empresa está preocupada com coisas que ultrapassam a minha parte de investigação técnica”, não havendo ainda ideia precisa sobre quando possam chegar “às lojas”, diz Manuela Veloso.

Robôs  ajudam em tarefas
Robôs ajudam em tarefas
Geração "simbiótica"


Esta nova geração que a professora de Carnegie Mellon designa de “simbiótica” pode ser particularmente útil no desempenho de tarefas em locais públicos – como hospitais, museus ou no metropolitano - e em interacção com humanos. Dois anos depois do início do projecto, o passo seguinte é ter dois robôs a circular fora do departamento, em toda a Universidade. Até 2015, o objectivo é ter dez robôs operacionais.

“Foi a minha primeira paixão, torná-los autónomos. Faltava uma forma de operarem nestes ambientes muito complexos: como conseguir evitar cadeiras, mesas, não bater nas pessoas?”,
recorda a professora, que mantém uma colaboração com o departamento de robótica do Instituto Superior Técnico, onde se formou antes de ir para os Estados Unidos em 1984.

Grande adepta do programa de associação da universidade norte-americana, onde lecciona desde 1992, com congéneres portuguesas, Manuela Veloso afirma que voltar a radicar-se em Portugal é “difícil”, mas também “hoje é tudo digital, portanto interessa pouco onde se está”. “Tenho reuniões em teleconferência com o Técnico todas as semanas, há uma aluna lá com quem trabalho. E sou só um exemplo, neste programa há imensos professores norte-americanos que têm relações científicas com o Técnico, Porto, Aveiro Coimbra…”.

“Abriram-se portas incríveis para a presença científica internacional em Portugal. Muita gente aqui não sabia o que era a faculdade em Portugal e agora trabalha com portugueses”, afirma Manuela Veloso.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/

Dois esqueletos descobertos na África do Sul revelam nova espécie baptizada como «Australopithecus sediba»

sexta-feira, abril 09, 2010

Dois esqueletos descobertos na África do Sul revelam nova espécie baptizada como «Australopithecus sediba»


Restos dos dois exemplares encontrados
Restos dos dois exemplares encontrados
A descoberta de uma nova espécie de Australopithecus foi hoje anunciada na revista «Science». Baptizada como Australopithecus sediba, foi revelada através da análise de esqueletos de uma mulher e de uma criança com dois milhões de anos encontrados na África do Sul.

Esta descoberta pode ajudar os investigadores a perceberem melhor a evolução que deu origem ao género humano. O A. sediba (sediba significa “fonte” ou “origem” em língua Sesotho, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul) tem características tipicamente primitivas dos australopitecos e de seres mais avançados, como os do género homo. Os cientistas chegam mesmo a perguntar-se este é um australopiteco ou o primeiro representante do género Homo.


Lee Berger, da Universidade sul-africana de Witwatersrand, que dirigiu a investigação, defende que este se trata de um bom candidato a “espécie de transição” entre os Australopithecus africanus e o Homo habilis, ou, até, a ser o antepassado directo de Homo erectus.

Os fósseis foram encontrados entre escombros no fundo de um sistema de cavernas esculpidas pela erosão de um rio, a 40 quilómetros de Joanesburgo. Os restos mortais estavam misturados com outros animais (tigres de dentes de sabre, ratos, coelhos e antílopes).

Crânio do «Australopithecus sediba»
Crânio do «Australopithecus sediba»
Durante os dois anos de investigação, os fósseis foram submetidos a vários tratamentos para se conseguir separar os ossos da rocha em que foram incorporados.

As análises revelaram que os esqueletos tinham braços compridos, mãos curtas e fortes, pélvis bastante evoluída e pernas compridas e perfeitamente capazes se suportarem o bipedismo. Ambos mediam 127 centímetros, a mulher pesada 33 quilogramas e o jovem 27 no momento da morte.

O tamanho dos seus cérebros varia entre os 420 e os 450 centímetros cúbicos. Apesar de pequenos do que o cérebro de um humano actual (1200-1600 centímetros cúbicos) a sua forma parece ser muito mais evoluída do que a dos australopitecos já conhecidos. De resto, a estrutura óssea faz lembrar as primeiras espécies do género Homo.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/

Café depois do almoço pode reduzir risco de diabetes tipo 2

quinta-feira, abril 08, 2010

Substância pode dimunir a absorção de parte da glicose adquirida durante a refeição

Horário  do consumo de café revela importância
Horário do consumo de café revela importância
Beber um café após o almoço reduz em 34 por cento o risco de diabetes tipo 2 nas mulheres, segundo um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Apesar de existirem vários estudos que indicam que o café reduz o risco de desenvolver diabetes, este foi pioneiro a demonstrar que o horário em que o café é consumido pode interferir nesse efeito.


Para o estudo, a investigadora brasileira Daniela Sartorelli, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, usou dados de uma pesquisa francesa que acompanhou, durante sete anos, 69 532 professoras francesas do ensino público, com idades entre os 41 e 72 anos. Todas as participantes tomavam uma chávena de café, com pelo menos 175 ml, após a refeição.

Foi verificado que as mulheres que consumiram café após o almoço tiveram um risco 34 por cento menor de desenvolver diabetes. Tanto as versões cafeinadas como as descafeinadas, com ou sem açúcar, apresentaram os mesmos benefícios.

No período do estudo, 1 415 mulheres desenvolveram a doença: 374, entre as que tomavam o café à hora do almoço e 1 051 entre as que tomavam uma quantidade menor ou que não bebiam café após a refeição.

Café fora de horas

Uma observação interessante é que o risco de desenvolver a doença não diminuía entre as voluntárias que tomavam café fora do horário do almoço ou que tomavam chá ou café com leite.

Segundo explicou a investigadora à Folha de São Paulo, existem duas explicações para este facto: “o café pode ter diminuído o risco de diabetes por atrasar ou reduzir a absorção de uma parte da glicose adquirida ao almoço, ou a bebida pode ter protegido da doença porque, depois do almoço, costuma ser consumida sem leite”.

Apesar de o estudo ter sido realizado só com mulheres, a investigadora acredita que, provavelmente, os resultados podem ser extrapolados para os homens.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/